quinta-feira, outubro 24, 2013
Microconto #02 - O perdido
Aquele homem se achou tanto, que não se deu conta que havia se perdido de verdade em sua própria arrogância.
Microconto #01 - O escolhido
Ele era considerado por todos como um cara especial, tanto que foi escolhido a dedo por Deus. Morreu atingido por um raio.
sexta-feira, abril 03, 2009
Soneto da saudade
No quarto da minha saudade
Busquei algo que esquentasse meu coração
Organizei os móveis da tristeza
Tirei o pó da ilusão.
Deitei sobre um colchão de lembranças
Dormi coberto de sentimentos
No quarto da saudade
Perdi a noção do tempo
Acordei várias vezes com frio
No travesseiro dos pesadelos
afundei minha cabeça noite a fio
o sonho parecia real
mas numa fina linha de calor que senti
acordei e vi você outra vez ao meu lado.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
terça-feira, novembro 18, 2008
Dia de descobertas
Dez de dezembro,
Dom Dilnei dirigiu-se decidido diante do decote de dona Dinorá, dama de Duque Diógenes. Debaixo dos degraus, deitou-se, derramando displicência. Debochou de Duque Diógenes. Desmistificou delírios de demagogias desvairadas. Dinorá debateu, depurou declarações de Dom Dilnei. Décadas de desejo. Debaixo dos degraus, dançaram, dançaram, dançaram. Dom Dilnei deu dinheiro, deleitou-se das delicadezas, do dengo da devassa Dinorá. Diante de delírios, do discurso ditador, debruçou-se, depois delicadamente, dedilhou da dureza do dote de Dom Dilnei. Diferente das demais, Dinorá decidiu deitar deixando-se delirar, degustar, deliciar-se de desejos dúbios.
Diante da demora, da desconfiança, Duque Diógenes depurou do diário de Dinorá:
“Diário, deixo descrito, diante disso. Das dores da discórdia, dia-a-dia dou-lhe dezenas de desculpas. Desejo Dom Dilnei diante daqueles degraus!”
Desnorteado, Duque Diógenes decidiu dirigir-se diante da displicência de Dinorá. Desceu, dirigindo-se diretamente dentro da desordem do desejo.
Diante dele, Dinorá, Dom Dilnei, dele-que-dele, deliciando-se dos desejos doutrora.
Duque Diógenes, desnorteado diante daquilo decidiu destruir Dom Dilnei. Declarou desprezo diante de Dinorá. Desdenhando de dor diante da discórdia daquilo. Decidido, Duque Diógenes deu doze disparos deixando Dom Dilnei desprovido, desgraçado. Derramou dor diante de Dinorá. Dinorá desesperada disse-lhe: “Deu, deu!” Depois disso, Duque Dilnei disse: “Dinorá, deixe de dengos, devassa desgraçada”. Disparou, dividiu-a delicadamente dilacerando-a. Depois disso debruçou diante daquilo dizendo: “Deu!” Depois, distanciou-se da dor.
Dez de dezembro,
Dom Dilnei dirigiu-se decidido diante do decote de dona Dinorá, dama de Duque Diógenes. Debaixo dos degraus, deitou-se, derramando displicência. Debochou de Duque Diógenes. Desmistificou delírios de demagogias desvairadas. Dinorá debateu, depurou declarações de Dom Dilnei. Décadas de desejo. Debaixo dos degraus, dançaram, dançaram, dançaram. Dom Dilnei deu dinheiro, deleitou-se das delicadezas, do dengo da devassa Dinorá. Diante de delírios, do discurso ditador, debruçou-se, depois delicadamente, dedilhou da dureza do dote de Dom Dilnei. Diferente das demais, Dinorá decidiu deitar deixando-se delirar, degustar, deliciar-se de desejos dúbios.
Diante da demora, da desconfiança, Duque Diógenes depurou do diário de Dinorá:
“Diário, deixo descrito, diante disso. Das dores da discórdia, dia-a-dia dou-lhe dezenas de desculpas. Desejo Dom Dilnei diante daqueles degraus!”
Desnorteado, Duque Diógenes decidiu dirigir-se diante da displicência de Dinorá. Desceu, dirigindo-se diretamente dentro da desordem do desejo.
Diante dele, Dinorá, Dom Dilnei, dele-que-dele, deliciando-se dos desejos doutrora.
Duque Diógenes, desnorteado diante daquilo decidiu destruir Dom Dilnei. Declarou desprezo diante de Dinorá. Desdenhando de dor diante da discórdia daquilo. Decidido, Duque Diógenes deu doze disparos deixando Dom Dilnei desprovido, desgraçado. Derramou dor diante de Dinorá. Dinorá desesperada disse-lhe: “Deu, deu!” Depois disso, Duque Dilnei disse: “Dinorá, deixe de dengos, devassa desgraçada”. Disparou, dividiu-a delicadamente dilacerando-a. Depois disso debruçou diante daquilo dizendo: “Deu!” Depois, distanciou-se da dor.
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